sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Humanos disfarçados de anjos

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Ao longo da vida nos é ensinado que existem anjos em forma de humanos. 
Esses anjos não possuem asas, e nem te ajudam a voar. 
Os verdadeiros anjos disfarçados de humanos caminham em terra firme junto com você. 
Seguram tuas mãos e te ajudam a carregar os fardos, não te elevam as alturas, e nem contam estórias surreais. 
Ao contrário dos humanos disfarçados de anjos, que te fazem pensar que existe um céu além do limite. 
Que não caminham com você , te fazem voar e cometer loucuras. São falsos, não sabem o que significa VALOR e nem tampouco o sentido de AMIZADE. 
Os humanos em forma de anjos não sabem amar por que amor pra eles é um fogo! 
Um fogo aceso no momento de solidão, de desespero, de trsiteza. 
São levados pela força do interesse. 
Anjos em forma de humanos se importam, te amam, que nunca irão te machucar mesmo sendo contra você!  Humanos em forma de anjos só te mostram que mais uma vez você bateu na porta errada, fez confidências erradas e loucuras erradas.
Sem mais, és apenas mais um dos que já se foram....

domingo, 12 de dezembro de 2010

Verdades que não devem ser ditas

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E temos que crescer. Parar de brincar com o jogo da vida, deixando de ser o “controle” remoto da situação. Uma hora, a liberdade de apertar botão a toda hora, acaba travando um daqueles MUTE ON/OFF e ou se ouve demais, ou não se escuta mais nada. O preço da liberdade é caro, mas quando quem tá pagando esse preço é quem não tem nada a ver com o jogo, é melhor voltar a prisão um pouco e deixar as coisas se acalmarem até que a vontade de “ser você mesmo” volte e solte um “tô nem ai” pra que não tá nem ai pra mim! Falar algumas verdades não está mais em uso e quando se faz é melhor falar pra quem entende o que é uma verdade…

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Fernando Pessoa!

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"Há qualquer coisa de longínquo em mim neste momento. Estou de fato à varanda da vida, mas não é bem desta vida (…) Sou todo eu uma vaga saudade, nem do passado, nem do futuro: sou uma saudade do presente, anónima, prolixa e incompreendida. Ainda digo mais, o coração, se pudesse pensar, pararia".

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Amores…

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As pessoas deveriam amar várias vezes. Amar, amar de novo, amar intensamente.Quantas vezes forem necessárias…Ter um primeiro amor, um segundo, um terceiro … e por fim  um eterno quando a sensação de amar já estiver sufocando demais para carregar junto com a vida…
O primeiro amor deixa marcas, o segundo experiências, o terceiro nos desperta, depois disso os outros são os outros, e o eterno é aquele que você leva até o último momento de vida…

sábado, 23 de outubro de 2010

No meu tempo…

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Sou do tempo em que pregador no varal era sinal de sol quente, vento gostoso no final da tarde, rádio ligado em alto e bom som , cantarolando aquelas músicas bregas que só a mãe, a avó e a ajudante do lar suportavam… (nunca gostei que chamassem nossas ajudantes de empregadas, mas isso é assunto para outro post)  Atualmente, as ondas sonoras do rádio continuam com as mesmas “sinfônias”, eu diria que com muito menos respeito ao que chamo de música…E as mães, as avós e ajudantes? Bom, as mães, algumas (a minha por exemplo!) sente saudade das montanhas de fraldas,lençóis e a barriga geladinha do tanque, mas agora duvido que ela deixe a máquina de lavar sem funcionar um dia!! As avós, continuam as mesmas fofas de sempre, falando pelos cotovelos e admiradas com esse mundo de “meu Deus, que a gente vê cada coisa”. As ajudantes estão cada vez mais estudadas,  formosas, e exigentes, algumas menos confiáveis, outras confiáveis até demais…entregue sua casa e você jamais saberá quando ela foi realmente sua!!!
Ainda sou do tempo que filho pedia bençãos aos pais antes de dormir e ao acordar. Assim mesmo, sem muita noção da palavra, mas era obrigação! A kilometros de distância, a primeira coisa que faço quando telefono para meus pais é seguir a norma da casa.Pois é, eu ainda sou desse tempo!! O mesmo se fazia com o pai do primo da minha mãe que era primo segundo da minha avó…Entendeu não? Bom, é que ainda sou do tempo, que além das bençãos, elas vinham regadas à várias gerações e primo da bisavó era mesmo que primo legítimo e por ai vai. Nos dias atuais, pedir bençãos só se a causa-mortis estiver ao alcance, afinal todo mundo quer virar a página abençoado! Hoje em dia, bate-se um fio para pedir dinheiro aos pais e entregar problemas para eles resolverem. Benção de pai? Só se tiver com dinheiro na mão….
Ainda sou daquele velho tempo, que amar era sentir o outro apenas pelo olhar. Era algo sincero a princípio. Se era pra curtir, mas ao menos já rolava uma paquerinha, coisa já sabida por vários encontros e olhares anteriores. Então, dava-se por consumado o fica-fica nos bailinhos com sessões musicais totalmente  divididas em ritmos, é obvio que os sucessos românticos aconteciam no meio da festa, e no final…pura estratégia!!! A dança tinha que ser autorizada, os garotos eram bem mais cavalheiros que os atuais! Hoje em dia eles são cavaleiros mesmo, literalmente colocam sela e montam ( ou vice –versa)! São os homens que tem pegada boa e as mulheres que de tão calientes, se ficarem um pouco guardadas acabam-se rotuladas por “pimenta vencida”! Humm, pegada boa era no meu tempo, que ele olhava no olho, ultrapassando os limites da retina, com a mão envolvida no cangote , falando baixinho mesmo que tudo fosse mentira, mas tinha muito mais sentido. Hoje em dia os homens (a grande maioria), olham de baixo pra cima, e até que chegue ao alcance do cérebro feminino, o cara já está em idade avançada, querendo mais uma casa pra chamar de asilo e uma mulher pra dizer que é dele! Só…
Ai ai, ainda sou desse tempo saudoso, que hoje a gente chama de tabacudisse do século XX.E olhe que nasci no final dos anos 70 e praticamente comecei a ter noção de ser gente nos anos 80…Nem faz tanto tempo certo?Aumentamos um número na casa do século, e a coisa mudou pra valer.Dá pra imaginar quando o século XXII chegar ?Até lá, vai ter gente com saudade do tempo em que o mundo exisitia….

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Morrer…

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Morte não deveria ter gosto de lágrima, de partida, de saudade! Não deveria ter cheiro de flores, e gosto de garganta seca. Não deveria se vestir de preto, assim o escuro não traria medo, solidão!

Penso que aula sobre MORTE deveria ser enfatizada nas aulinhas de catecismo quando estamos nos preparando pra receber Jesus pela primeira vez. A verdade é que, sempre estamos preparados pra receber, mas pra entregar, perder, devolver, jamais!Só nos ensinam que houve um nascimento, e uma morte causada em prol dos nossos pecados. A sensação é mais de culpa e de “encantamento” pelo sofrimento, do que outro sentimento. A alegria da chegada não nos deixa imaginar que tudo é provisório, e um parto tem dois sentidos: o parto para a chegada, e um parto para o adeus…

O tempo vai passando e lágrima só faz sentido quando é de felicidade, de amores mal resolvidos, da dor de uma ferida. Acostumar !! Esse seria o verbo pra quem fica, quando a morte leva o que agora significa saudade. Acostumar-se a sentir o cheiro, o toque, ouvir o som de tudo aquilo que um dia foi vida, hoje de uma maneira abstrata. Entender que agora a morte poder ser vida para quem vai, de uma maneira diferenciada, é um ato de insessatez!

Não gosto de pensar em morte, de falar de morte, mas morrer é preciso! É o processo da vida humana! É cômico que um blog que nasceu ontem, hoje fala de morte…Sim! Por que a criação exige dois processos, o de VIVER e o de MORRER…e assim é também tudo que é material, mundano, concreto…Nada fica pra sempre, mas sempre se tem uma chance de se tornar imortal…é so deixar saudade!!!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Transitivo

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transitivo “nasceu” no dia em que tudo parecia intransitivo. Intransitivo demais para gerar pavor a essa rotina “fantástica” que acomete a vida dos99,9% da humanidade!! Até meu cachorro precisa de mudanças , “por quê não eu, ah-aha por quê não eu”? É bem sabido ( eu não sabia até ler blogs alheios!), que blogs pessoais estão fora de moda. A minha vida não tem lá essa transitividade toda de quem espera a cada dia uma aventura nova, ou uma sessão co-adjuvante com Harry Potter e transformar tudo isso em magia. Eu vivo no presente, relembrando sempre o pretérito-mais-que-perfeito, que fez a minha vida ter a essência que me compõe. E assim, possa chegar ao futuro estarrecida de ter vivido tanto…Fora de moda ou não, tudo que foi moda anos 60 ja reencarnou no século XXI, correto?
transitiva ou intransitiva…
sou eu, meu próprio verbo!
fazendo meu próprio tempo;
e o verbo hoje é VIVER !